Archivo de la categoría: Viaxes por Europa

viaxes por varios países europeos

UMA PARAGEM NOS AÇORES: A ILHA DE SÃO MIGUEL

Conselhos para fazer um percurso por livre num paraiso no meio do Atlántico

Lagoa das Sete Cidades
Lagoa das Sete Cidades

Com só 90 km de comprido,15 km de largo e uma população de pouco mais de 100.000 pessoas, na Ilha de São Miguel acumulam-se muitos lugares de interesse. De facto, nós decidimos dedicar-lhe só três dias a esta ilha e sem dúvida não foi suficiente. É todo um exemplo de um pequeno espaço com muito que fazer. Neste artigo, partilho com vocês conselhos para visitar por livre esta formosa ilha.

plantacion de té de Porto Formoso
Chá en Porto Formoso

VOAR NA SATA: UMA FORMA ECONÓMICA DE CHEGAR AOS AÇORES

Ponta Delgada é a cidade mais grande da Ilha e de todo os Açores, e nela está o maior aeroporto do arquipélago. De facto, nós chegamos ao seu aeroporto num voo direto desde Porto com a companhia açoriana SATA, que coneta diariamente os Açores com Lisboa e Porto, assim como com Boston e Toronto, já ao outro lado do Atlántico. É uma companhia a ter em conta pelo seu custo (fora da época alta podemos visitar esta ilha por menos de 100€) e pelas suas conexões económicas com o continente americano; além disso, é a companhia que utilizamos para irmos ate o Canadá em esta outra viagem que também partilho neste blogue (em galego e castelhano).

Furnas
Furnas

COMO IR DO AEROPORTO A PONTA DELGADA

Uma vez no aeroporto, a forma mais razoável de chegar ao centro da cidade é o táxi. Tem um preço único de 10€, que penso que é bastante razoável, sobretudo tendo em conta que não há outro tranporte público disponível coma o autocarro urbano. Os únicos autocarros que vimos no aeroporto são de transporte coletivo de hotéis, que tinham um custo por pessoa maior que o táxi, pelo que o descartamos.

Ponta Delgada
Ponta Delgada

PONTA DELGADA: A CAPITAL

Ponta Delgada é a população mais grande da ilha e conta com quase umas 70.000 pessoas, o que faz dela uma cidade tranquila. A sua vida gira por volta do trânsito do seu porto e do turismo; além disso, é aqui onde encontramos o maior número de hotéis, restaurantes e outros serviços necessários para o viajante.

Igreja Matriz de Ponta Delgada
Igreja Matriz de Ponta Delgada

Em Ponta Delgada temos também vários lugares de interesse. Entre as numerosas igrejas destaca a da Nossa Senhora da Esperança, onde está o Santo Cristo dos Milagres, um santo com grande devoção na ilha e ao que se lhe dedicam as maiores festas da capital. Depois das igrejas, podemos visitar também outros lugares como a porta da cidade, o forte de São Brás ou a Torre Sineira onde há uma boa panorâmica da cidade.

A Illa de San Miguel en coche
A Ilha de Sao Miguel de carro

UMA VOLTA PELA ILHA

Ainda que caminhar por Ponta Delgada é um prazer, o mais espetacular da ilha são sem dúvida as suas paisagens, assim que vos recomendo alugar um carro e fazer uma rota pela estrada que a rodeia. Começando na capital, e se saímos pela estrada direcção oeste, dirigimos-nos a uma das primeiras jóias da ilha: A Lagoa das Sete Cidades e o seu miradouro. A pouca distância (aqui tudo está perto) e de volta à costa, chegamos a Ponta da Ferraria, o ponto mais ocidental da ilha com o seu faro e as curiosas piscinas quentes naturais que aproveitam o calor do interior da terra.

Ponta da Ferraría
Ponta da Ferraría

Já de volta na ER1, a estrada que rodeia a ilha, dirigimos-nos agora em direcção leste à altura da Ponta da Bretanha e continuamos ate Ribeira Grande, outra importante localidade onde recomendo parar um bocadinho e aproximar-se ate á Ponta do Cintrão.

Costa Norte
Costa Norte

Se continuamos rodeando a ilha, e pouco depois de Ribeira Grande, passamos pela plantação de chá de Fonte Formoso, onde nos oferecem uma visita guiada gratuita do processo de elaboração do chá assim como uma desgustação do mesmo.

Chá de Porto Formoso
Chá de Porto Formoso

Dependendo do tempo disponível, aconselharia continuar a rota ate a parte mais ao leste da ilha, ate lugares como a Ponta da Madrugada. Se pelo contrário o viajante conforma-se com ver os pontos mais turísticos, seguirá ao interior ate a localidade de Furnas, onde pode tomar um banho termal. Perto de aqui está também a Lagoa das Furnas e os seus géiseres, que são utilizados mesmo para cocinhar o famoso Cozido das Furnas. Não muito longe, e se as nuvens o permitem, se nos aproximamos ao Miradouro do Salto do Cavalo, gozaremos de uma panorâmica impressionante.

Furnas
Furnas

Se voltamos de novo a Ponta Delgada é imprescindível deter-se também na Lagoa do Fogo, ainda que para ter uma boa panorâmica da mesma vamos necessitar também que as nuvens não nos ocultem a paisagem.

 

Esta rota em carro por volta da ilha levou-nos dois dias, ainda que recomendo se fosse possível, dedicar-lhe ao menos um par de dias mais para poder visitar mais localidades e gozar da tranquilidade com que vive a gente nestes lugares. Recomendo parar em algum bar que encontremos pelo caminho para falar com a gente local assim como dormir em alguma casa rural perdida pela ilha (esto último ficou-nos pendente para outra ocasião).

Furnas dende o Salto do Cabalo
Furnas desde o Salto do Cabalo

GUIA PRÁTICA E RECOMENDAÇÕES

Onde dormir: Nós dormimos todos os dias no Marina Lounge Hostel em Ponta Delgada, e foi sem dúvida uma boa eleição. Recomendo-o por tudo: profesionalidade, desenho, preço…e sobretudo pelos seus propietários Lino e António.

Onde comer: Como o hostel onde nós estábamos tinha cocinha não fomos comer muito pela cidade. Só jantamos fora uma noite, concretamente no Restaurante A Tasca, e foi uma muito boa eleição.

Onde alugar carro: Nós o fixemos com a empresa Euraçor, por recomendação dos proprietários do hostel. Bom preço e sem nengún problema.

Furnas
Furnas

Preços: Posso dizer que está mais ou menos ao mesmo nível que o Portugal continental, pelo que não se pode considerar um destino caro. Como exemplo, aqui deixo o que custan muitas coisas que pode necessitar um viajante para que podam fazer um orçamento:

Dormir: Quarto doble com pequeno-almoço e cocinha (Marina Longe Hostel) 46€ noite
Jantar no restaurante A Tasca de Ponta Delgada: 27,40€ duas pessoas
Aluguer de carro pequeno na empresa Euroaçor: 75€ dois dias seguro incluído
Uma cerveja: muito variable, entre 50 centimos a 1.5€ segundo o local
Um bolo de pan lévedo açoriano: 2.30€

Lagoa do Fogo
Lagoa do Fogo

Isto é tudo! E já sabem que como é habitual neste blogue, se têm alguma dúvida, querem deixar aqui algum conselho mais, ou simplesmente querem comentar ou partilhar uma experiência vossa similar, não duvidem em pôr um comentário.

CONDUCIR EN REINO UNIDO E IRLANDA

Cosas que debes saber para conducir por los países donde se circula por la izquierda

coche_irl_neve

Tanto en el Reino Unido como en Irlanda, al igual que otros países no Europeos como India, Japón o Australia, conducen por el lado contrario al nuestro. Esto hace que los desplazamientos por eses lugares sean un poco más complicados de lo habitual, por lo que me decidí a compartir aquí una serie de consejos útiles que estoy seguro que os facilitarán vuestra visita por estes lugares.

En Escocia co meu coche
En Escocia con mi coche

¿Es mejor ir en nuestro vehículo o alquilar en destino?

La respuesta a esta pregunta dependerá sobre todo de la distancia desde nuestro lugar de origen y del tiempo que estemos allí. En función de estas variables no hay más que hacer cuentas y listo. En nuestra primera visita a estas islas estuvimos un mes, por lo que llevamos nuestro coche particular, pero en la última de ellas sólo permanecimos allí 10 días, por lo que nos decidimos a alquilar.

Abrindo a esclusa dun canal en Escocia
Abriéndose la esclusa de un canal en Escocia

Por otro lado, mucha gente me pregunta si es más difícil adaptarse a la conducción por la izquierda con nuestro vehículo con volante a la izquierda o con uno alquilado allí con él a la derecha. Personalmente yo me adapté mucho mejor cuando llevé mi coche, ya que aunque era un poco más difícil en las maniobras de adelantamiento y las rotondas, compensaba en el aparcamiento y al cambiar de marcha (esto último se soluciona bastante alquilando coche con cambio automático).

Coche de tres rodas de fabricación inglesa
Coche de tres ruedas de fabricación inglesa

¿Qué debemos llevar en nuestro vehículo?

Para rodar por las carreteras de estos países se debe llevar el permiso de circulación del vehículo, el recibo del seguro y se recomienda también la carta verde del seguro. No está de más pedir en la compañía de seguros un parte europeo de accidente. Si el vehículo no lleva distintivo del estado en la placa de matrícula, se debe colocar una pegatina identificativa.

Pegatina en el salpicadero de un coche de alquiler que nos recuerda conducir por la izquierda
Pegatina en el salpicadero de un coche de alquiler que nos recuerda conducir por la izquierda

Teniendo en cuenta que las luces del vehículo del continente no están adaptadas para circular por la izquierda, se recomienda pegar una pegatina en los faros para que no deslumbren a los que nos cruzamos en sentido contrario. Yo las compré en una tienda del ferry que nos llevó a Portsmouth.

Pegatina nos faros para adaptalos á circulación pola esquerda
Pegatina en los faros para adaptarlos a la circulación por la izquierda

Si el coche es de alquiler no nos tenemos que preocupar por nada de lo anterior, y lo único que debemos llevar es el contrato que hicimos en la compañía, aparte de los demás papeles que siempre van en el vehículo.

Polas montañas de Wicklow en Irlanda
Por las montañas de Wicklow en Irlanda

Las distancias y velocidades

En el Reino Unido, tanto las distancias como los límites de velocidad se miden en millas y millas por hora respectivamente, cosa a la que sí me costó adaptarme. En el caso de los límites de velocidad llevaba pegada una nota en el salpicadero con los límites más comunes de millas por hora pasados a kilómetros por hora. Suelen ser de 30mph (48km/h) en ciudad, 60mph (96km/h) en carretera y 70mph (112km/h) en autopista. En un coche de alquiler, las escalas del velocímetro y cuentakilómetros ya vienen en millas.

Recordatorio da equivalencia en km/h no salpicadeiro
Recordatorio de la equivalencia en km/h en el salpicadero

Por lo contrario en Irlanda, los límites de velocidad vienen en kilómetros por hora, por lo que es más fácil adaptarse.

A autoestrada M6 preto de Manchester
La autopista M6 cerca de Manchester

Las carreteras

El estado de las carreteras principales en Reino Unido e Irlanda es bastante bueno, aunque no se puede decir lo mismo de las menos transitadas, como las del norte de Escocia o muchas de Irlanda. Algunas de estas son muy estrechas y en algunos lugares del norte escocés llenas de “passing place”, que son pequeños ensanchamientos donde esperar a que pase el vehículo con el que nos cruzamos en las carreteras donde no cogen los dos a la vez. Circular muchos kilómetros por este tipo de carretera puede ser desquiciante. En Irlanda el estado de algunas carreteras no es muy bueno, especialmente en las zonas más lejanas, aunque se puede circular por ellas sin ningún problema.

Passing place en Escocia
Passing place en Escocia

La señalización

Las carreteras suelen estar bastante bien señalizadas, aunque hay que recordar que están en millas. Sólo puede haber problemas con la señalización en alguna zona remota de Irlanda pero poco más. En este país, es frecuente que algunas señales y nombres de algunas poblaciones vengan en gaélico. De todas formas es recomendable llevar GPS o alguna aplicación en el móvil con navegación offline.

Buscando onde aparcar
Buscando donde aparcar

Aparcamiento

Para aparcar en las ciudades hay dos opciones: O buscar un aparcamiento subterráneo (más cómodo, seguro y caro), o buscar una zona de aparcamiento público en la calle. En este último caso, buscar dónde aparcar suele ser difícil, perdiendo a veces mucho tiempo en buscar un sitio libre. Hace falta, además, llevar dinero suelto para los parquímetros, y controlar su límite de tiempo.

Sinal que nos avisa de posibles roubos nun aparcamento en Irlanda
Señal que nos avisa de posibles robos en un aparcamiento en Irlanda

Peajes

En Reino Unido no hay peajes en autopistas, salvo en algún puente de importancia. En Irlanda sí hay autopistas de pago, que pueden ser de las de cabina de siempre, o que se paguen por teléfono o a través de una web. La circunvalación de Dublín M50 es de este tipo.

Sinal no Reino Unido
Señal en Reino Unido

Combustible

Respecto al combustible se puede encontrar en todos estos países gasolina sin plomo y gasóleo en todos ellos sin problemas, eso sí, más caros. En ninguna de las gasolineras donde repostamos tenía servicio atendido, como es común en estos países.

Estrada secundaria en Irlanda
Carretera secundaria en Irlanda

Climatología

Nosotros visitamos estos países en agosto y en pleno mes de diciembre, y en el primer caso puedo decir que prácticamente llovió todos los días de nuestro viaje, así que se deben llevar los neumáticos en buen estado y mantener la distancia de seguridad. En invierno, son países donde no es raro que nieve o que sufran fuertes heladas, por lo que debemos ir bien preparados y conducir con mucha precaución.

Co meu coche en Irlanda
Con mi coche en Irlanda

Espero que todos estes consejos os sirvan de ayuda para desplazaros por las carreteras de estes países. Y ya sabéis que, como es habitual en este blog, si queréis añadir algún consejo más, tenéis alguna duda, o simplemente queréis compartir alguna experiencia vuestra, no dudéis en poner un comentario.

Entradas relacionadas:

– Viaje a Escocia e Irlanda en coche

– Lo mejor de Irlanda

Guía práctica para viajar por Reino Unido e Irlanda

– 20 cosas que debes saber para viajar por Europa en coche

CONDUCIR NO REINO UNIDO E IRLANDA

Cousas que debes saber para conducir polos países onde se circula esquerda

coche_irl_neve

Tanto no Reino Unido como en Irlanda, do mesmo xeito que noutros países non Europeos como India, Xapón ou Australia, conducen polo lado contrario ao noso. Isto fai que os desprazamentos por eses lugares sexan un pouco máis complicados do habitual, polo que me decidín a compartir aquí unha serie de consellos útiles que estou seguro que vos facilitarán a vosa visita por estes lugares.

En Escocia co meu coche
En Escocia co meu coche

É mellor ir no noso vehículo ou alugar en destino?
A resposta a esta pregunta dependerá sobre todo da distancia desde o noso lugar de orixe e do tempo que esteamos alí. En función destas variables non hai máis que facer contas e listo. Na nosa primeira visita a estas illas estivemos un mes, polo que levamos o noso coche particular, pero na última delas só permanecemos alí 10 días, polo que nos decidimos a alugar.

Abrindo a esclusa dun canal en Escocia
Abríndose a esclusa dun canal en Escocia

Doutra banda, moita xente pregúntame si é máis difícil adaptarse á condución pola esquerda co noso vehículo con volante á esquerda ou cun alugado alí con el á dereita. Personalmente eu adapteime moito mellor cando levei o meu coche, xa que aínda que era un pouco máis difícil nas manobras de adelantamento e nas rotondas, compensaba no aparcamento e ao cambiar de marcha (isto último soluciónase bastante alugando coche con cambio automático).

Coche de tres rodas de fabricación inglesa
Coche de tres rodas de fabricación inglesa

Que debemos levar no noso vehículo?
Para rodar polas estradas destes países débese levar o permiso de circulación do vehículo, o recibo do seguro e recoméndase tamén a carta verde do seguro. Non está de máis pedir na compañía de seguros un parte europeo de accidente. Si o vehículo non leva distintivo do estado na placa de matrícula, débese colocar unha pegatina identificativa.

Pegatina que nos lembra conducir pola esquerda nun coche de aluguer
Pegatina que nos lembra conducir pola esquerda nun coche de aluguer

Tendo en conta que as luces do vehículo do continente non están adaptadas para circular pola esquerda, recoméndase pegar unha pegatina nos faros para que non ceguen aos que nos cruzamos en sentido contrario. Eu compreinas nunha tenda do ferry que nos levou a Portsmouth.

Pegatina nos faros para adaptalos á circulación pola esquerda
Pegatina nos faros para adaptalos á circulación pola esquerda

Si o coche é de aluguer non nos temos que preocupar por nada do anterior, e o único que debemos levar é o contrato que fixemos na compañía, aparte dos demais papeis que sempre van no vehículo.

Polas montañas de Wicklow en Irlanda
Polas montañas de Wicklow en Irlanda

As distancias e velocidades

No Reino Unido, tanto as distancias como os límites de velocidade mídense en millas e millas por hora respectivamente, cousa á que si me custou adaptarme. No caso dos límites de velocidade levaba pegada unha nota no salpicadeiro cos límites máis comúns de millas por hora pasados a quilómetros por hora. Adoitan ser de 30mph (48km/h) en cidade, 60mph (96km/h) en estrada e 70mph (112km/h) en autopista. Nun coche de aluguer, as escalas do velocímetro e cuentakilómetros xa veñen en millas no Reino Unido.

Recordatorio da equivalencia en km/h no salpicadeiro
Recordatorio da equivalencia en km/h no salpicadeiro

Polo contrario en Irlanda, os límites de velocidade veñen en quilómetros por hora, polo que é máis fácil adaptarse.

A autoestrada M6 preto de Manchester
A autoestrada M6 preto de Manchester

As estradas

O estado das estradas principais no Reino Unido e Irlanda é bastante bo, aínda que non se pode dicir o mesmo das menos transitadas, como as do norte de Escocia ou moitas de Irlanda. Algunhas destas son moi estreitas e nalgúns lugares do norte escocés cheas de passing place, que son pequenos ensanches onde esperar a que pase o vehículo co que nos cruzamos nas estradas onde non collen os dous á vez. Circular moitos quilómetros por este tipo de estrada pode ser desquiciante. En Irlanda o estado dalgunhas estradas é bastante malo, especialmente nas zonas máis afastadas.

Passing place en Escocia
Passing place en Escocia

A sinalización

As estradas adoitan estar bastante ben sinalizadas, aínda que hai que recordar que están en millas. Só pode haber problemas coa sinalización nalgunha zona remota de Irlanda pero pouco máis. Neste país, é frecuente que algúns sinais e nomes dalgunhas poboacións veñan en gaélico. De todos os xeitos é recomendable levar GPS ou algunha aplicación no móbil con navegación offline.

Buscando onde aparcar
Buscando onde aparcar

Aparcamento
Para aparcar nas cidades hai dúas opcións: Ou buscar un aparcamento subterráneo (máis cómodo, seguro e caro), ou buscar unha zona de aparcamento público na rúa. Neste último caso, buscar onde aparcar adoita ser difícil, perdendo ás veces moito tempo en buscar un sitio libre. Fai falta, ademais, levar diñeiro solto para os parquímetros, e controlar o seu límite de tempo.

Sinal que nos avisa de posibles roubos nun aparcamento en Irlanda
Sinal que nos avisa de posibles roubos nun aparcamento en Irlanda

Peaxes
En Reino Unido non hai peaxes en autopistas, salvo nalgunha ponte de importancia. En Irlanda si hai autopistas de pago, que poden ser das de cabina de sempre, ou que se paguen por teléfono ou a través dunha web. A circunvalación de Dublín M50 é deste tipo.

Sinal no Reino Unido
Sinal no Reino Unido

Combustible
Respecto ao combustible pódese atopar en todos estes países gasolina sen chumbo e gasóleo en todos eles sen problemas, iso si, máis caros. En ningunha das gasolineras onde enchemos tiña servizo atendido, como é común nestes países.

Estrada secundaria en Irlanda
Estrada secundaria en Irlanda

Climatoloxía
Nós visitamos estes países en agosto e en pleno mes de decembro, e no primeiro caso podo dicir que prácticamente choveu todos os días da nosa viaxe, así que se deben levar os pneumáticos en bo estado e manter a distancia de seguridade. No inverno, son países onde non é raro que neve ou que sufran fortes xeadas, polo que debemos ir ben preparados e conducir con moita precaución.

Co meu coche en Irlanda
Co meu coche en Irlanda

Espero que todos estes consellos sírvanvos de axuda para desprazarvos polas estradas de estes países. E xa sabedes que, como é habitual neste blog, se queredes engadir algún consello máis, tendes algunha dúbida, ou simplemente queredes compartir algunha experiencia vosa, non dubidedes en poñer un comentario.

Entradas relacionadas:

Viaxe a Escocia e Irlanda en coche

O mellor de Irlanda

Guía práctica para viaxar polo Reino Unido e Irlanda

20 cousas que debes saber para viaxar por Europa en coche

LOS PUBS DE IRLANDA

Cosas que debes saber cuando entres en un pub en Irlanda

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando una Guinness en un pub escuchando música en directo

¿Por que hay que ir a los pubs en Irlanda?

Los pubs son visita obligada cuando se viaja a este país, al ser el lugar donde están gran parte de los irlandeses, de todas las edades, en su tiempo libre. Sin duda son el sitio ideal para tomar contacto con la gente local y de conocer su forma de vida, por lo que no tendría sentido un viaje a Irlanda si no entramos en un pub.

Pub nunha pequena localidade irlandesa
Pub en una pequeña localidad irlandesa

¿Cuáles son los mejores?

Mejor buscar pubs sin turistas. Si estamos en Dublín, yo recomiendo huir de los grandes pubs de la zona del Temple Bar, en el centro de la ciudad, que aparte de ser más caros, hay más gente de otros países que irlandeses. Por esta razón, tanto en Dublín como en otras localidades turísticas, lo mejor es distanciarse un poco del centro y buscar locales más auténticos.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

Personalmente, me gustan mucho los pubs de las localidades más pequeñas del país, donde se conoce todo el mundo y un foráneo no pasa en absoluto desapercibido. En estos casos, con la ayuda de unas pintas y un poco de habilidad social, es probable que en poco tiempo estemos hablando con la gente, e incluso no sería raro que nos invitasen a una ronda.

Alcohol de distintas graduacións nun pub
Alcohol de distintas graduaciones en un pub

¿Qué se puede tomar?

Aunque también es habitual la venta de bebidas alcohólicas de elevada graduación como el whisky, lo más común es tomar cervezas. Hay cervezas de varias marcas y tipos, y casi todas se pueden tomar de presión. Pueden ser rubias (blonde) o negras, donde la más conocida es sin duda la Guinness, muy demandada por la sociedad irlandesa.

O que custan un par de pintas no Temple Bar
Lo  que cuestan un par de pintas en el Temple Bar

¿Cuanto cuesta una pinta de Guinness?

Una pinta (aproximadamente 600ml) de Guinness suele andar en torno a los 4 euros en un pub no turístico y subir hasta casi los 6 euros en un local como el mítico Temple Bar. El resto de las cervezas de presión suelen tener un precio similar. Las bebidas alcohólicas de mayor graduación son aún más caras, y la cantidad que echan en estos lugares en una copa es ridícula si la comparamos con las de aquí. Por cierto, es habitual pagar al pedir la consumición.

Música en directo nun pub
Música en directo en un pub

¿Hay siempre música en directo?

Es muy común escuchar en los pubs irlandeses música en directo. En los pubs turísticos es sin duda más habitual, pero suenen ser actuaciones bastantes formales. De nuevo, yo recomiendo buscar locales más auténticos, donde la música en directo a menudo es sólo en fines de semana y vacaciones, pero que nos harán sentir como si estuviésemos en familia.

Nalgúns pubs dan tamén comidas
En algunos pubs dan también comidas

¿Cuál es el horario habitual?

El horario de apertura depende del local, especialmente si dan también comidas. El cierre suele ser sobre la medianoche, aunque en los fines de semana se puede prolongar hasta como mucho la una de la mañana. En la zona del Temple Bar de Dublín los pubs cierran más tarde, por lo que en este caso suelen ser una buena opción para los que nos gusta prolongar la noche.

Unha Guinness nun pub
Una Guinness en un pub

Espero que esto os sirva de ayuda para visitar los pubs de Irlanda y conocer la auténtica sociedad irlandesa. Y como es habitual en este blog, si queréis añadir algún consejo, tenéis alguna duda o queréis comentar alguna experiencia vuestra, no dudéis en poner un comentario.

Entradas relacionadas:

Lo Mejor de Irlanda: 10 cosas imprescindibles de este país

Guía práctica para viajar por Reino Unido e Irlanda

Viaje a Escocia e Irlanda en coche

OS PUBS DE IRLANDA

Cousas que debes saber cando entres nun pub en Irlanda

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo

Por que hai que ir aos pubs en Irlanda?

Os pubs son visita obrigada cando se viaxa a este país, ao ser o lugar onde están gran parte dos irlandeses, de todas as idades, no seu tempo libre. Sen dúbida son o sitio ideal para tomar contacto coa xente local e de coñecer a súa forma de vida, polo que non tería sentido unha viaxe a Irlanda se non entramos nun pub.

Pub nunha pequena localidade irlandesa
Pub nunha pequena localidade irlandesa

Cales son os mellores?

Mellor buscar pubs sen turistas. Se estamos en Dublín, eu recomendo fuxir dos grandes pubs da zona do Temple Bar, no centro da cidade, que aparte de ser máis caros, hai máis xente de outros países que irlandeses. Por esta razón, tanto en Dublín como en outras localidades turísticas, o mellor é distanciarse un pouco do centro e buscar locais máis auténticos.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

Personalmente, eu gosto moito dos pubs das localidades máis pequenas do país, onde se coñece todo o mundo e un foráneo non pasa en absoluto desapercibido. Nestes casos, coa axuda dunhas pintas e un pouco de habilidade social, é probable que en pouco tempo estemos falando coa xente, e mesmo non sería raro que nos convidasen a unha ronda.

Alcohol de distintas graduacións nun pub
Alcohol de distintas graduacións nun pub

Que se pode tomar?

Ainda que tamén é habitual a venta de bebidas alcohólicas de elevada graduación como o whisky, o máis común é tomar cervexas. Hai cervexas de varias marcas e tipos, e case todas se poden tomar de presión. Poden ser rubias (blonde) ou negras, onde a máis coñecida é sen dúbida a Guinness, moi demandada pola sociedade irlandesa.

O que custan un par de pintas no Temple Bar
O que custan un par de pintas no Temple Bar

Canto costa unha pinta de Guinness?

Unha pinta (aproximadamente 600ml) de Guinness soe andar en torno aos 4 euros nun pub non turístico e subir ate case os 6 euros nun local como o mítico Temple Bar. O resto das cervexas de presión soen ter un prezo similar. As bebidas alcohólicas de maior graduación son ainda máis caras, e a cantidade que botan nestes lugares nunha copa é ridícula se as comparamos coas de aquí. Por certo, é habitual pagar ao pedir a consumición.

Música en directo nun pub
Música en directo nun pub

Hai sempre música en directo?

É moi común escoitar nos pubs irlandeses música en directo. Nos pubs turísticos é sen dúbida máis habitual, pero soen ser actuacións bastantes formais. De novo, eu recomendo buscar locais máis auténticos, onde a música en directo a menudo é so en fins de semana e vacacións, pero que nos farán sentir como se estivesemos en familia.

Nalgúns pubs dan tamén comidas
Nalgúns pubs dan tamén comidas

Cal é o horario habitual?

O horario de apertura depende do local, especialmente se dan tamén comidas. O de feche soe ser sobre a medianoite, ainda que nas fins de semana pode prolongarse ate como moito a unha da mañá. Na zona do Temple Bar de Dublín os pubs fechan máis tarde, polo que neste caso soen ser unha boa opción para os que nos gusta alongar a noite.

Unha Guinness nun pub
Unha Guinness nun pub

Espero que esto vos sirva de axuda para visitar os pubs de Irlanda e coñecer a auténtica sociedade irlandesa. E como é habitual neste blog, se queredes engadir algunha recomendación, tendes algunha dúbida ou queredes comentar algunha experiencia vosa, non dubidedes en poñer un comentario.

Entradas relacionadas:

O Mellor de Irlanda: 10 cousas imprescindibles deste país

Guía práctica para viaxar polo Reino Unido e Irlanda

Viaxe a Escocia e Irlanda en coche

LO MEJOR DE IRLANDA

10 cosas imprescindibles de Irlanda que hacen de este país un lugar único

paisaxeIRL

Llevo tiempo con ganas de escribir sobre mis viajes a Irlanda, un país que ofrece mucho al viajero y al que le tengo un cariño especial. Y como no sabía por donde empezar, y están tan de moda las listas, me decidí finalmente por publicar una lista con lo que para mí (y supongo que para muchos enamorados de Irlanda) son las diez cosas imprescindibles de esta hermosa isla. Espero que la disfruteis!

Unha Guinness nun pub
Una Guinness en un pub

1: Los Pubs y la música

Si vas a Irlanda y no entras en un pub a tomarte una pinta no viste Irlanda. De hecho, considero que los pubs son visita obligada en un viaje por este país, ya que es el lugar donde están gran parte de los irlandeses, de todas las edades, en su tiempo libre.

Música en directo nun pub
Música en directo en un pub

Conversan y pasan las horas tomando pintas en estos lugares que encuentras por todos los sitios, desde las ciudades hasta las aldeas más pequeñas.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

En muchos de ellos, es habitual la música en directo, otra de las particularidades de la sociedad irlandesa, donde raro es la familia que no tenga un músico. Sin duda visita obligada, y a ser posible, buscar un pub que no frecuenten los turistas, mucho más auténtico.

Illa Valentia
Isla Valentia, Condado de Kerry

2: La costa atlántica

Toda la costa de la isla es hermosa, pero en especial la de la parte más occidental, en contacto con el más salvaje Océano Atlántico. En esta costa podemos ver acantilados espectaculares como en Glencolumbkille o los famosos Cliff of Moher, así como playas casi salvajes sin apenas gente.

Glencolumbkille
Glencolumbkille

Personalmente, a mí me gustaron mucho también las penínsulas del suroeste (Dingle, Kerry y Beara), un poco parecidas a las rías gallegas.

Costa do Suroeste
Península de Beara

Desde ellas, puedes acceder a la islas próximas, como Dursey o las conocidas Skellig, antiguamente habitadas por monjes. También es imprescindible parar en los pueblos costeros, para pasear y para tomarse una pinta en un pub.

Dolmen de Proleek
Dolmen de Proleek

3: Los restos megalíticos y la cultura celta

Podemos ver un gran número de restos megalíticos por todo el país. Dólmenes, menhires, petroglifos, o túmulos tan conocidos como Hill of Tara o el famoso Newgrange, este último Patrimonio de la Humanidad.

Hill of Tara
Hill of Tara

De hecho, uno de los mejores lugares donde ver la cultura megalítica es en el Newgrange, que forma parte del Conjunto Arqueológico del Valle del Boyne.

Entrada ao túmulo de Newgrange
Petroglifos en la entrada al túmulo de Newgrange

Con la entrada al recinto, que incluye visita guiada, podemos acceder al interior del túmulo de Newgrange, que está diseñada de tal forma que en el solsticio de invierno, el sol ilumina el suelo de su interior durante unos minutos.

Cruz celta en Monasterboice
Cruz celta en Monasterboice

Pero Irlanda es conocido sobre todo por su cultura celta. Porque en este país, que no fue colonizado por el Imperio Romano, el cristianismo se mezcló fuertemente con esta cultura. Y no tenemos huellas de estes antepasados sólo en la música o en la forma de ser de sus descendientes, muy común con otras regiones del oeste de Europa, sino también en restos arqueológicos de gran importancia. Unos de ellos son las famosas Cruces Celtas, que combinan los diseños de la cultura celta pagana con escenas de la biblia. Uno de los mejores lugares donde ver las cruces celtas es en Monasterboice, donde tenemos la más grande del país.

Torre circular e ruinas do Mosteiro de Kilmacduagh
Torre circular y ruinas del Monasterio de Kilmacduagh

4: Los recintos monasteriales y torres circulares

Irlanda está lleno de ruinas de antiguos recintos monasteriales y torres circulares. Los primeros son antiguos edificios religiosos, arrasados por ataques de los vikingos y de los ingleses. Los segundos, son torres de una considerable altura con una función aún hoy no muy conocida, ya que podría ser utilizada como vigilancia o como refugio de la población en caso de guerra.

Glendalough
Glendalough

Hay muchos por todo el país, gran parte de ellos están aún hoy en día dentro de cementerios en uso. Uno de los más conocidos es el de Glendalough, que está situado además en una hermosa zona montañosa (Montañas de Wicklow), al lado de dos lagos.

O Río Liffey en Dublín
El Río Liffey en Dublín

5: Dublín

Dublín suele ser la puerta de entrada de la mayor parte de los viajeros que llegan a Irlanda, y una buena ciudad donde pasar por lo menos tres días de visita con calma. De hecho, no faltan cosas que hacer. Siempre acompañado del tranquilo ritmo de vida de los dublineses, podemos dedicar el tiempo a pasear por las orillas del Río Liffey y por los barrios de Temple Bar o Grafton y O’Connell Street.

O'Connell Street
O’Connell Street

Si lo que queremos es hacer una visita cultural, es imprescindible entrar en el Trinity College para admirar el Libro de Kells y la impresionante biblioteca (con entrada a mitad de precio en la última media hora antes de cierre).

Trinity College
Trinity College

Otros lugares de interés son también el Ayuntamiento y el Castillo, donde a su alrededor podemos ver dónde se encontraban los restos de la antigua ciudad vikinga.

Castelo de Dublín
Castillo de Dublín

Aunque no están en el centro de la ciudad, sino un poco a las afueras (aún así, se puede ir andando si nos gusta pasear), otras buenas visitas son la fábrica de la Guinness (Guinness Storehouse), la antigua destilería Jamerson y la cárcel de Kilmainham.

Catedral de Dublín
Catedral de San Patricio de Dublín

Para acabar el día, ya que estamos en Irlanda, no hay como tomarse unas pintas. Para eso, recomiendo cualquier pub lejos de los turistas. Después, si queremos prolongar un poco la noche, en la zona del Temple Bar tenemos muchos locales donde seguir tomando pintas hasta bien tarde.

Paisaxe de turbeiras en Wicklow
Paisaje de turberas en Wicklow

6: Las turberas

La turba es la fuente de energía natural de Irlanda. De hecho, aun hoy se sigue utilizando para dar calor en los hogares. Si recorremos el interior del país, podemos ver cómo se explota este suelo en pleno siglo XXI. ¿Y que es la turba? Pues no es más que suelo muy rico en materia orgánica que, una vez seco, es un excelente combustible. Además, este suelo es muy común en este país, ya que la falta de sol y las frecuentes lluvias no favorecen en absoluto la descomposición, por lo que se va acumulando abundante materia orgánica.

Aproveitamento de turbeiras
Aprovechamiento de turberas

Para mí, una de las particularidades de Irlanda está en el olor de la turba cuando se quema dentro de los hogares en el rural. Sin duda un olor bien característico de este país.

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando una Guinness en un pub escuchando música en directo

7: La Guinness

La Guinness no es sólo una cerveza. Es también todo un símbolo de la cultura irlandesa. En todos los pubs de Irlanda se sirve esta cerveza continuamente, muy demandada por los locales y los turistas.

A auga da Guinness provén das Montañas de Wicklow
El agua de la Guinness proviene de las Montañas de Wicklow

Es una cerveza negra con un sabor muy característico, que aunque también se puede beber en cualquier parte del mundo, hay quien dice que no saben igual que las de Irlanda (y yo estoy de acuerdo con eso).

Tomando unha Guinness no Gravity Bar da Guinness Storehouse de Dublín
Tomando una Guinness en el Gravity Bar de la Guinness Storehouse de Dublín

En Dublín podemos visitar la Guinness Storehouse, que es una especie de museo y centro interpretativo de esta cerveza. El precio de la entrada (16€), incluye también una pequeña demostración de cómo catar la cerveza y una pinta en el Gravity Bar de la última planta, con vistas a la ciudad.

Mural no barrio católico de Belfast
Mural en el barrio católico de Belfast

8: El Ulster

El Ulster es una zona de la Isla de Irlanda que se encuentra bajo administración del Reino Unido. Durante los últimos años del siglo XX eran frecuentes los atentados y otras formas de violencia en esta región, debido a la difícil convivencia de los católicos pro-irlandeses con los protestantes pro-ingleses. En la actualidad la situación es muy tranquila, debido a los procesos de paz de los últimos años, pero aun podemos ver huellas de este conflicto en algunos lugares.

Barrio protestante en Belfast
Barrio protestante en Belfast

Así por ejemplo, en Belfast visitamos el barrio republicano en la Falls Road, donde vemos los famosos murales reinvidicativos que hacen esquina con la Northumberland Street. A poca distancia, cruzando la Townsend Street, llegamos al barrio republicano de Shankill Road, repleto de banderas del Reino Unido y diversos murales del bando protestante.

Entrando no Derry libre
Entrando en el Derry libre

Otro lugar tristemente famoso por este conflicto es la ciudad de Derry. Aquí ocurrió el conocido Domingo Sangriento el 30 de enero de 1972, donde el ejército británico disparó contra manifestantes irlandeses matando a 14 personas. En la actualidad podemos ver los restos del muro de la casa que delimitaba el barrio católico y enormes murales alusivos a ese día en los edificios próximos.

Calzada do Xigante
Calzada del Gigante

Pero no todo es conflicto en el Ulster. También se pueden visitar auténticas maravillas naturales como la conocidísima Calzada del Gigante, una formación geológica compuesta por miles de columnas de basalto que forman un paisaje muy singular, motivo por el que fue declarado Patrimonio de la Humanidad.

Paisaxe das Illas Arán
Paisaje de las Islas Arán

9: Las Islas de Arán

Las Islas de Arán son otro símbolo de la cultura irlandesa, y todo un ejemplo de la adaptación del hombre a los medios más extremos. Situadas en la brava costa occidental, y sometida de forma casi constante a los fuertes vientos y lluvia; son unas islas donde el hombre trata de vivir de lo que puede pescar en el mar, complementado por una agricultura extremadamente difícil, debido a la escasez de suelo por el cultivo intensivo de los últimos siglos.

Solo esquilmado polo uso nas Illas de Arán
Suelo esquilmado por el uso en las Islas de Arán

Recomiendo por lo menos visitar una de las islas y, si el tiempo lo permite, alquilar unas bicicletas para disfrutar del paisaje y naturaleza de este lugar.

Cobh
Cobh

10: La gente

Sin duda son los irlandeses los que hacen que Irlanda sea uno de mis países favoritos. Durante el tiempo que pasé en este país, nunca faltó ayuda ya fuera para seguir una dirección o para buscar alojamiento. E incluso no faltó alguna invitación a una ronda en un pub. Claro está que el ritmo de vida y la forma de socializarse de los irlandeses hacen que sea un complemento perfecto para visitar las maravillas naturales e históricas del país.

Preto de Hill of Tara
Cerca de Hill of Tara

Pues hasta aquí lo que yo considero los 10 imprescindibles de Irlanda. Si queréis añadir otros lugares para vosotros imprescindibles o, como es habitual en este blog, tenéis alguna duda, o queréis comentar o compartir alguna experiencia vuestra similar, no dudéis en poner un comentario.

 

Entradas relacionadas:

Guía práctica para viajar por Reino Unido e Irlanda

– Viaje a Escocia e Irlanda en coche

Los pubs de Irlanda

Conducir por Reino Unido e Irlanda

O MELLOR DE IRLANDA

10 cousas imprescindibles de Irlanda que fan deste país un lugar único

paisaxeIRL

Xa levo tempo con ganas de escribir sobre as miñas viaxes a Irlanda, un país que ofrece moito ao viaxeiro e ao que lle teño un cariño especial. E como non sabía por onde empezar, e están tan de moda as listas, decidinme finalmente por publicar unha lista co que para min (e supoño que para moitos namorados de Irlanda) son as dez cousas imprescindibles desta fermosa illa. Espero que a disfrutedes!

Unha Guinness nun pub
Unha Guinness nun pub

1: Os Pubs e a música

Se vas a Irlanda e non entras nun pub a tomarte unha pinta non viches Irlanda. De feito, considero que os pubs son visita obrigada nunha viaxe por este país, xa que é o lugar onde están gran parte dos irlandeses, de todas as edades, no seu tempo libre.

Música en directo nun pub
Música en directo nun pub

Conversan e pasan as horas tomando pintas nestes lugares que encontras por todos os sitios, desde as cidades ate as aldeas máis pequenas.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

En moitos deles, é habitual a música en directo, outra das particularidades da sociedade irlandesa, onde raro é a familia que non teña un músico. Sen dúbida visita obrigada, e a ser posible buscar un pub que non frecuenten turistas, moito máis auténtico.

Illa Valentia
Illa Valentia

2: A costa atlántica

Toda a costa da illa é fermosa, pero en especial a da parte máis occidental, en contacto co máis salvaxe Océano Atlántico. Nesta costa podemos ver cantís espectaculares como en Glencolumbkille ou os famosos Cliff of Moher, así como praias case salvaxes sen apenas xente.

Glencolumbkille
Glencolumbkille

Personalmente, a min gustoume moito tamén as penínsulas do suroeste (Dingle, Kerry e Beara), un pouco parecidas as rías galegas.

Costa do Suroeste
Península de Beara

Desde elas, podes acceder a illas próximas, como Dursey ou as coñecidas Skellig, antiguamente habitadas por monxes. Tamén son imprescindibles as paradiñas nos pobos costeiros, para pasear e para tomarse unha pinta nun pub.

Dolmen de Proleek
Dolmen de Proleek

3: Os restos megalíticos e a cultura celta

Podemos ver un gran número de restos megalíticos por todo o país. Dolmens, menhires, petróglifos, ou túmulos tan coñecidos como Hill of Tara ou o famoso Newgrange, este último Patrimonio da Humanidade.

Hill of Tara
Hill of Tara

De feito, un dos mellores lugares onde ver a cultura megalítica é no Newgrange, que forma parte do Conxunto Arqueolóxico do Val do Boyne.

Entrada ao túmulo de Newgrange
Petróglifos á entrada ao túmulo de Newgrange

Coa entrada ao recinto, que inclúe visita guiada, podemos acceder ao interior do túmulo de Newgrange, que está deseñada de tal forma que no solsticio de inverno, o sol ilumina o chan do seu interior durante uns minutos.

Cruz celta en Monasterboice
Cruz celta en Monasterboice

Pero Irlanda é coñecido sobre todo pola súa cultura celta. Porque este país, que non foi colonizado polo Imperio Romano, o cristianismo misturouse fortemente coa cultura celta. E non temos pegadas destes antepasados só na música ou na forma de ser dos seus descendentes, moi común a outras rexións do oeste de Europa, senón tamén en restos arqueolóxicos de gran importancia. Un deles son as famosas Cruces Celtas, que combina os deseños da cultura celta pagana con escenas da biblia. Un dos mellores lugares onde ver as cruces celtas é en Monasterboice, onde temos a maís grande do país.

Torre circular e ruinas do Mosteiro de Kilmacduagh
Torre circular e ruinas do Mosteiro de Kilmacduagh

4: Os recintos monasteriais e torres circulares

Irlanda está cheo de ruinas de antigos recintos monasteriais e torres circulares. Os primeiros son antigos edificios relixiosos, arrasados por ataques dos vikingos e dos ingleses. Os segundos, son torres dunha considerable altura cunha función ainda hoxe non moi coñecida, xa que podería ser utilizada como vixía ou como refuxio da poboación en caso de guerra.

Glendalough
Glendalough

Hai moitos por todo o país, moitos deles están aínda hoxe en día dentro de cementerios en uso. Un dos máis coñecidos é o de Glendalough, que está situado ademáis nunha fermosa zona montañosa (Montañas de Wicklow), ao carón de dous lagos.

O Río Liffey en Dublín
O Río Liffey en Dublín

5: Dublín

Dublín soe ser a porta de entrada da maior parte dos viaxeiros que chegan a Irlanda, e unha boa cidade onde pasar polo menos tres días de visita con calma. De feito, non faltan cousas que facer. Sempre acompañado do tranquilo ritmo de vida dos dublineses, podemos dedicar o tempo a pasear polas orillas do Río Liffey e polos barrios de Temple Bar ou Grafton e O’Connell Street.

O'Connell Street
O’Connell Street

Se o que queremos é facer unha visita cultural, é imprescindible entrar no Trinity College para admirar o Libro de Kells e a impresionante biblioteca (con entrada a metade de prezo na última media hora antes de peche).

Trinity College
Trinity College

Outros lugares de interese son tamén o Concello e o Castelo, onde ao seu redor podemos ver onde se atopaban os restos da antiga cidade vikinga.

Castelo de Dublín
Castelo de Dublín

Ainda que non están no centro da cidade, senón un pouco ás aforas (ainda así, pódese ir andando se nos gusta pasear), outras boas visitas son a fábrica da Guinness (Guinness Storehouse), a antiga destilería Jamerson e a cárcere de Kilmainham.

Catedral de Dublín
Catedral de San Patricio de Dublín

Para acabar o día, xa que estamos en Irlanda, non hai como tomarse unhas pintas. Para elo, recomendo calquera pub lonxe dos turistas. Despois, se queremos prolongar un pouco a noite, na zona do Temple Bar temos moitos locais onde seguir tomando pintas ate ben tarde.

Paisaxe de turbeiras en Wicklow
Paisaxe de turbeiras en Wicklow

6: As turbeiras

A turba é a fonte de enerxía natural de Irlanda. De feito, aínda hoxe se segue utilizando para dar calor nos fogares. Se percorremos o interior do país, podemos ver como se explota este chan en pleno século XXI. E que é a turba? Pois non é mais que chan moi rico en materia orgánica que, unha vez seco, é un excelente combustible. Ademáis, este chan é moi común neste país, xa que a falta de sol e as frecuentes choivas non favorecen en absoluto a descomposición, polo que se vai acumulando abundante materia orgánica.

Aproveitamento de turbeiras
Aproveitamento de turbeiras

Para min, unha das particularidades de Irlanda está no olor da turba cando se queima dentro dos fogares no rural. Sen dúbida un olor ben característico deste país.

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo

7: A Guinness

A Guinness non é só unha cervexa. É tamén todo un símbolo da cultura irlandesa. En todos os pubs de Irlanda sírvese esta cervexa continuamente, moi demandada polos locais e os turistas.

A auga da Guinness provén das Montañas de Wicklow
A auga da Guinness provén das Montañas de Wicklow

É unha cervexa negra cun sabor moi característico, que ainda que tamén se pode beber en calqueira parte do mundo, hai quen dí que non saben igual que as de Irlanda (e eu concordo con iso).

Tomando unha Guinness no Gravity Bar da Guinness Storehouse de Dublín
Tomando unha Guinness no Gravity Bar da Guinness Storehouse de Dublín

En Dublín podemos visitar a Guinness Storehouse, que é unha especie de museo e centro interpretativo desta cervexa. O prezo da entrada (16€), inclúe tamén unha pequena demostración de cómo catar a cervexa e unha pinta no Gravity Bar da última planta, con vistas á cidade.

Mural no barrio católico de Belfast
Mural no barrio católico de Belfast

8: O Ulster

O Ulster é unha zona da Illa de Irlanda que se encontra baixo administración do Reino Unido. Durante os últimos anos do século XX eran frecuentes os atentados e outras formas de violencia nesta rexión, debido á difícil convivencia dos católicos pro-irlandeses cos protestantes pro-ingleses. Na actualidade a situación é moi tranquila, debido aos procesos de paz dos últimos anos, pero ainda podemos ver pegadas deste conflicto nalgúns lugares.

Barrio protestante en Belfast
Barrio protestante en Belfast

Así por exemplo, en Belfast visitamos o barrio republicano na Falls Road, onde vemos os famosos murais reinvidicativos que fan esquina coa Northumberland Street. A pouca distancia, cruzando a Townsend Street, chegamos ao barrio republicano de Shankill Road, repleto de bandeiras do Reino Unido e diversos murais do bando protestante.

Entrando no Derry libre
Entrando no Derry libre

Outro lugar tristemente famoso por este conflicto é a cidade de Derry. Aquí aconteceu o coñecido Domingo Sanguento o 30 de xaneiro de 1972, onde o exército británico disparou contra manifestantes irlandeses matando a 14 persoas. Na actualidade podemos ver os restos do muro da casa que delimitaba o barrio católico e enormes murais alusivos a ese día nos edificios próximos.

Calzada do Xigante
Calzada do Xigante

Pero non todo é conflicto no Ulster. Tamén se poden visitar auténticas marabillas naturais como a coñecidísima Calzada do Xigante, unha formación xeolóxica composta por miles de columnas de basalto que forman unha paisaxe moi singular, motivo polo que foi declarada Patrimonio da Humanidade.

Paisaxe das Illas Arán
Paisaxe das Illas Arán

9: As Illas de Arán

As Illas de Arán son outro símbolo da cultura irlandesa, e todo un exemplo da adaptación do home aos medios máis extremos. Situadas na brava costa occidental, e sometida de forma case constante aos fortes ventos e choiva; son unhas illas onde o home tenta de vivir do que pode pescar no mar, complementado por unha agricultura extremadamente difícil, debido á escasede de solo polo cultivo intensivo dos últimos séculos.

Solo esquilmado polo uso nas Illas de Arán
Solo esquilmado polo uso nas Illas de Arán

Recomendo polo menos visitar unha das illas e, se o tempo o permite, alugar unhas bicicletas para disfrutar da paisaxe e natureza deste lugar.

Cobh
Cobh

10: A xente

Sen dúbida son os irlandeses os que fan que Irlanda sexa un dos meus países favoritos. Durante o tempo que pasei neste país, nunca faltou axuda xa fose para seguir unha dirección ou para buscar aloxamento. E mesmo non faltou algunha invitación a unha ronda nun pub. Está claro que o ritmo de vida e a forma de socializarse dos irlandeses fan que sexa un complemento perfecto para visitar as marabillas naturais e históricas do país.

Preto de Hill of Tara
Preto de Hill of Tara

Pois ate aquí o que eu considero os 10 imprescindibles de Irlanda. Se queredes engadir outros lugares para vos imprescindibles ou, como é habitual este blog, tendes algunha dúbida, ou queredes comentar ou compartir algunha experiencia vosa similar, non dubidedes en poñer un comentario.

 

Entradas relacionadas:

Guía práctica para viaxar polo Reino Unido e Irlanda

– Viaxe a Escocia e Irlanda en coche

Os pubs de Irlanda

Conducir polo Reino Unido e Irlanda

UNA PARADA EN AZORES: LA ISLA DE SAN MIGUEL

Consejos para hacer un recorrido por libre en un paraiso en medio del Atlántico

Lagoa das Sete Cidades
Lagoa das Sete Cidades

Aunque parezca mentira, con sólo 90km de largo,15 km de ancho y poco más de 100.000 habitantes, la Isla de San Miguel acumula muchos lugares de interés. De hecho, nosotros decidimos dedicarle sólo tres días a esta isla y sin duda nos quedamos cortos. Es todo un ejemplo de un pequeño espacio con mucho que hacer. En esta nueva entrada, comparto con vosotros consejos para visitar por libre esta hermosa isla.

plantacion de té de Porto Formoso
Plantacion de té de Porto Formoso

VOLAR EN LA SATA: UNA FORMA ECONÓMICA DE LLEGAR A AZORES

Ponta Delgada es la ciudad más grande de la isla y de todo Azores, y en ella está el mayor aeropuerto del archipiélago. De hecho, nosotros llegamos a su aeropuerto en un vuelo directo desde Oporto con la compañía azoriana SATA, que conecta diariamente Azores con Lisboa y Oporto, así como con Boston y Toronto, ya al otro lado del Atlántico. Es una compañía a tener en cuenta por su bajo coste (fuera de temporada alta podemos visitar esta isla por menos de 200€) y por sus conexiones económicas con el continente americano; de hecho es la compañía que utilizamos para desplazarnos hasta Canadá en el viaje que contaré en posteriores entradas.

Furnas
Furnas

COMO IR DEL AEROPUERTO A PONTA DELGADA

Una vez en el aeropuerto, la forma más lógica de llegar al centro de la ciudad es el taxi. Tiene un precio único de 10€, que considero bastante razonable, sobre todo teniendo en cuenta que no hay otro transporte público disponible como bus urbano. Los únicos autobuses que vimos en el aeropuerto son de transporte colectivo de hoteles, que tenían un coste por persona mayor que el taxi, por lo que lo descartamos al momento.

Ponta Delgada
Ponta Delgada

PONTA DELGADA: LA CAPITAL

Ponta Delgada es la población más grande de la isla y cuenta con apenas unos 70.000 habitantes, lo que hace de ella una localidad tranquila. Su vida gira alrededor del tránsito de su puerto y del turismo; de hecho es aquí donde encontramos el mayor número de hoteles, restaurantes y otros servicios necesarios para el viajero.

Igreja Matriz de Ponta Delgada
Igreja Matriz de Ponta Delgada

En Ponta Delgada tenemos también varios lugares de interés. Entre las numerosas iglesias destaca la de Nossa Senhora da Esperança, donde se guarda el Santo Cristo dos Milagres, un santo con gran devoción en la isla y al que se le dedican las mayores fiestas de la capital. Aparte de las iglesias, podemos visitar también otros lugares como la Porta da Cidade, el Forte de Sao Brás o la Torre Sineira donde hay unas buenas vistas de la ciudad.

A Illa de San Miguel en coche
La Isla de San Miguel en coche

 

UNA VUELTA POR LA ISLA

Aunque pasear por Ponta Delgada es un placer, lo más espectacular de la isla son sin duda sus paisajes, así que os recomiendo alquilar un coche y hacer una ruta por la carretera que la rodea. Comenzando en la capital, y si salimos por la carretera dirección oeste, nos dirigimos a una de las primeras joyas de la isla: La Lagoa das Sete Cidades y su mirador. A poca distancia (aquí todo está cerca) y de vuelta a la costa, llegamos a Punta da Ferraria, el punto más occidental de la isla con su faro y las curiosas piscinas calientes naturales que aprovechan el calor del interior de la tierra.

Ponta da Ferraría
Ponta da Ferraría

 

Ya de vuelta en la ER1, la carretera que rodea la isla, nos dirigimos ahora en dirección este a la altura de Ponta da Bretanha y continuamos hasta Ribeira Grande, otra importante localidad donde recomiendo parar un rato y aproximarse a la Ponta do Cintrao.

Costa Norte
Costa Norte

Si seguimos rodeando la isla, y poco después de Ribeira Grande, pasamos por la plantación de té de Porto Formoso, donde de forma totalmente gratuita nos ofrecen una visita guiada del proceso de elaboración del té así como una degustación del mismo.

Chá de Porto Formoso
Chá de Porto Formoso

Dependiendo del tiempo disponible, aconsejaría continuar la ruta hacia la parte más al este de la isla, hasta lugares como la Ponta da Madrugada. Si por lo contrario el viajante se conforma (o no le queda más remedio) que ver los puntos más turísticos, seguirá hacia el interior hacia la localidad de Furnas, donde puede tomar un baño termal. Cerca de aquí está también la Lagoa das Furnas y sus «géiseres», que son utilizados incluso para cocinar el famoso Cocido das Furnas. No muy lejos, y si las nubes lo permiten, si nos acercamos al Miradoiro do Salto do Cabalo, disfrutaremos de unas vistas impresionantes.

Furnas
Furnas

De vuelta de nuevo a Ponta Delgada es imprescindible detenerse también en la Lagoa do Fogo, aunque en este caso para tener una buena vista de la misma vamos necesitar también que las nubes no nos oculten el paisaje.

 

Esta ruta en coche alrededor de la isla nos llevó dos días, aunque recomiendo si fuese posible, dedicarle por lo menos un par de días más para poder visitar más localidades y disfrutar de la calma con que vive la gente en estes lugares. Recomiendo parar en algún bar que encontremos por el camino para interaccionar con la gente local así como dormir en alguna casa rural perdida por la isla (esto último nos quedó pendiente para otra ocasión).

Furnas dende o Salto do Cabalo
Furnas desde el Salto do Cabalo

GUIA PRÁCTICA Y RECOMENDACIONES

Dónde dormir: Nosotros nos alojamos todos los dias en el Marina Lounge Hostel en Ponta Delgada, y fue sin duda un gran acierto. Lo recomiendo por todo: profesionalidad, diseño, precio…y sobre todo por el trato de sus propietários Lino y António.

Dónde comer: Como el hostel donde nos alojamos tenía cocina la verdad es que no fuimos comer mucho por ahí. Sólo cenamos fuera una noche, concretamente en el Restaurante A Tasca en Ponta Delgada, y fue una muy buena elección.

Dónde alquilar coche: Nosotros lo hicimos con la empresa Euraçor, por recomendación de los propietarios del hostel. Buen precio y sin ningún problema.

Idioma: Aunque el idioma oficial es el portugués, este portugués azoriano es bastante difícil de entender, especialmente en zonas rurales.

Furnas
Furnas

Precios: Se puede decir que está más o menos al mismo nivel que el Portugal continental, por lo que no se puede considerar un destino caro. Como ejemplo, aquí dejo lo que cuestan muchas cosas que puede necesitar un viajero para que podais hacer un presupuesto:

Dormir: Habitación doble con desayuno y cocina (Marina Longe Hostel) 46€ noche

Cena en el restaurante A Tasca de Ponta Delgada: 27,40€ dos personas

Alquiler de coche pequeño en la empresa Euroaçor: 75€ dos días seguro incluído

Una caña de cerveza: muy variable, entre 50 céntimos a 1.5€ según el sitio

Un bolo de pan lévedo azoriano: 2.30€

Lagoa do Fogo
Lagoa do Fogo

Esto es todo! Y ya sabeis que como es habitual en este blog, si teneis alguna duda, quereis dejar aquí algún consejo más, o simplemente quereis comentar o compartir una experiencia vuestra similar, non dudeis en poner un comentario.

UNHA PARADA NOS AZORES: A ILLA DE SAN MIGUEL

Consellos para facer un percorrido por libre nun paraiso no medio do Atlántico

Lagoa das Sete Cidades
Lagoa das Sete Cidades

Ainda que pareza mentira, con só 90km de longo,15 km de ancho e pouco mais de 100.000 habitantes, na Illa de San Miguel acumúlanse moitos lugares de interese. De feito, nós decidimos dedicarlle só tres días a esta illa e sen dúbida quedámonos cortos. É todo un exemplo dun pequeno espazo con moito que facer. Nesta nova entrada, comparto con vos consellos para visitar por libre esta fermosa illa.

plantacion de té de Porto Formoso
Plantacion de té de Porto Formoso

VOAR NA SATA: UNHA FORMA ECONÓMICA DE CHEGAR AOS AZORES

Ponta Delgada é a cidade máis grande da Illa e de todo os Azores, e nela está o maior aeroporto do arquipélago. De feito, nós chegamos ao seu aeroporto nun voo directo desde Porto coa compañía azoriana SATA, que conecta diariamente os Azores con Lisboa e Porto, así como con Boston e Toronto, xa ao outro lado do Atlántico. É unha compañía a ter en conta polo seu baixo coste (fora da temporada alta podemos visitar esta illa por menos de 200€) e polas súas conexións económicas co continente americano, de feito é a compañía que utilizamos para desprazarnos ate Canadá na viaxe que contarei en posteriores entradas.

Furnas
Furnas

COMO IR DO AEROPORTO A PONTA DELGADA

Unha vez no aeroporto, a forma máis lóxica de chegar ao centro da cidade é o taxi. Ten un prezo único de 10€, que considero bastante razonable, sobre todo tendo en conta que non hai outro transporte público disponible coma bus urbano. Os únicos autobuses que vimos no aeroporto son de transporte colectivo de hoteis, que tiñan un coste por persoa maior que o taxi, polo que o descartamos ao momento.

Ponta Delgada
Ponta Delgada

PONTA DELGADA: A CAPITAL

Ponta Delgada é a poboación máis grande da illa e conta con apenas uns 70.000 habitantes, o que fai dela unha localidade tranquila. A súa vida xira ao redor do tránsito do seu porto e do turismo; de feito é aquí onde encontramos o maior número de hoteis, restaurantes e outros servizos necesarios para o viaxeiro.

Igreja Matriz de Ponta Delgada
Igreja Matriz de Ponta Delgada

En Ponta Delgada temos tamén varios lugares de interese. Entre as numerosas igrexas destaca a da Nossa Senhora da Esperança, onde se garda o Santo Cristo dos Milagres, un santo con gran devoción na illa e ao que se lle dedican as maiores festas da capital. Aparte das igrexas, podemos visitar tamén outros lugares como a porta da cidade, o Forte de Sao Brás ou a Torre Sineira onde hai unhas boas vistas da cidade.

A Illa de San Miguel en coche
A Illa de San Miguel en coche

 

UNHA VOLTA POLA ILLA

Ainda que pasear por Ponta Delgada é un pracer, o máis espectacular da illa son sen dúbida as súas paisaxes, así que vos recomendo alugar un coche e facer unha ruta pola estrada que a rodea. Comezando na capital, e se saímos pola estrada dirección oeste, dirixímonos a unha das primeiras xoias da illa: A Lagoa das Sete Cidades e o seu miradoiro. A pouca distancia (aqui todo está preto) e de volta á costa, chegamos a Punta da Ferraria, o punto máis occidental da illa co seu faro e as curiosas piscinas quentes naturais que aproveitan a calor do interior da terra.

Ponta da Ferraría
Ponta da Ferraría

 

Xa de volta na ER1, a estrada que rodea a illa, dirixímonos agora en dirección este á altura da Ponta da Bretanha e continuamos ate Ribeira Grande, outra importante localidade onde recomendo parar un rato e aproximarse á Ponta do Cintrao.

Costa Norte
Costa Norte

Se seguimos rodeando a illa, e pouco despois de Ribeira Grande, pasamos pola plantación de té de Porto Formoso, onde de forma totalmente gratuita nos ofrecen unha visita guiada do proceso de elaboración do té así como unha desgustación do mesmo.

Chá de Porto Formoso
Chá de Porto Formoso

Dependendo do tempo dispoñible, aconsellaría continuar a ruta hacia a parte máis ao leste da illa, ate lugares como a Ponta da Madrugada. Se polo contrario o viaxante confórmase (ou non lle queda máis remedio) que ver os pontos máis turísticos, seguirá hacia ó interior hacia a localidade de Furnas, onde pode tomar un baño termal. Preto de aquí está tamén a Lagoa das Furnas e os seus «géiseres», que son utilizados mesmo para cociñar o famoso Cocido das Furnas. Non moi lonxe, e se as nubes o permiten, se nos acercamos ao Miradoiro do Salto do Cabalo, gozaremos dunhas vistas impresionantes.

Furnas
Furnas

De volta de novo á Ponta Delgada é imprescindible deterse tamén na Lagoa do Fogo, aínda que neste caso para ter unha boa vista da mesma imos necesitar tamén que as nubes non nos oculten a paisaxe.

 

Esta ruta en coche ao redor da illa levounos dous días, ainda que recomendo se fose posible, dedicarlle polo menos un par de días máis para poder visitar máis localidades e gozar da calma con que vive a xente nestes lugares. Recomendo parar nalgún bar que atopemos polo camiño para interaccionar coa xente local así como dormir nalgunha casa rural perdida pola illa (esto último quedounos pendente para outra ocasión).

Furnas dende o Salto do Cabalo
Furnas dende o Salto do Cabalo

GUIA PRÁCTICA E RECOMENDACIÓNS

Onde dormir: Nos aloxámos todos os dias no Marina Lounge Hostel en Ponta Delgada, e foi sen dúbida un gran acerto. Recoméndoo por todo: profesionalidade, deseño, prezo…e sobre todo o trato dos seus propietários Lino e António.

Onde comer: Como o hostel onde nos aloxamos tiña cociña a verdade é que non fomos comer moito por ahí. Só ceamos fora unha noite, concretamente no Restaurante A Tasca, e foi unha moi boa elección.

Onde alugar coche: Nós fixémolo coa empresa Euraçor, por recomendación dos propietarios do hostel. Bo prezo e sen nengún problema.

Idioma: Ainda que o idioma oficial é o portugués, este portugués azoriano é bastante difícil de entender, especialmente nas zonas rurais.

Furnas
Furnas

Precios: Se pode decir que está máis ou menos ao mesmo nivel que o Portugal continental, polo que non se pode considerar un destino caro. Como exemplo, aquí deixo o que costan moitas cousas que pode necesitar un viaxeiro para que podades facer un presuposto:

Dormir: Habitación doble con almorzo e cociña (Marina Longe Hostel) 46€ noite

Cea no restaurante A Tasca de Ponta Delgada: 27,40€ duas persoas

Aluguer de coche pequeno na empresa Euroaçor: 75€ dous días seguro incluído

Unha caña de cerveza: moi variable, entre 50 centimos a 1.5€ segundo o sitio

Un bolo de pan lévedo azoriano: 2.30€

Lagoa do Fogo
Lagoa do Fogo

Isto é todo! E xa sabedes que como é habitual neste blog, se tedes algunha dúbida, queredes deixar aquí algún consello máis, ou simplemente queredes comentar ou compartir unha experiencia vosa similar, non dubidedes en poñer un comentario.

GUIA PRACTICA PARA VIAXAR POR EUROPA EN COCHE: 20 cousas que debes saber para percorrer Europa en coche

Escocia, agosto 2010
Escocia, agosto 2010

Despois de varias viaxes por Europa en coche, moitas de elas compartidas con vos neste blog en diarios de viaxe, decidinme facer unha entrada con consellos para conducir por moitos paises europeos en coche propio ou de aluguer. A razón é, sobre todo, para responder a moitas preguntas que me deixachedes e que fun respondendo en comentarios ou por correo electrónico, e que penso que poderían ser útiles para compartir con calquer persoa que guste de viaxar desta maneira.

Noruega, julio 2009
Noruega, xullo 2009

Antes de nada, comentarvos que esta guía práctica a fago tendo en conta os países que teño visitado en coche, algúns deles en varias ocasións, e que comprenden moitos da Unión Europea (a excepción dalgún do Leste de Europa e Grecia) e afíns como Noruega, Suiza e algún pequeno estado como Litchestein, Andorra ou Mónaco. Por último, decirvos que esta guía é tamén moi útil se viaxades noutro vehículo como motocicleta, autocaravana ou camión, aínda que pode variar algo no relacionado con peaxes, documentación ou accesorios obligatorios.

Luxemburgo, agosto 2008
Luxemburgo, agosto 2008

Cales son as principais vantaxes de viaxar por Europa en coche?

A principal vantaxe é sen dúbida a libertade. Podes ir ver o que queres, cando queres e sobre todo, onde queres. Se fas unha viaxe en transporte público podes ver o difícil que é chegar a certos lugares fora dos grandes núcleos de población. Desplazarse ate un parque natural, unha fermosa praia ou algunha pequena aldea perdida tórnase complicado se non temos un vehículo particular. A miña experiencia cando viaxo sen o coche é que sempre acabo visitando ou cidades ou sitios moi turísticos, e boto de menos as paisaxes rurais, as praias sen xente ou as aldeas onde fai tempo que non pasan turistas.

Austria, agosto 2005
Austria, agosto 2005

Ademáis do anterior, hai que ter en conta que nos resultará máis económico a viaxe canto máis persoas vaian no vehículo. Outra vantaxe de ir en coche é que podes levar moito máis equipaxe, como material de acampada (o que fai que aforremos bastantes cartos en aloxamento), elementos electrónicos (portátil, etc…) ou incluso unhas bicis. Por outro lado, unha cousa que me agrada moito é que ao levar matricula estranxeira moita xente te ven falar para interesarse pola tua viaxe.

Arredores de Glencolumbkille
Irlanda, agosto 2010

E cuais son os principais inconvintes?

Pero desplazarse en vehículo propio tamén ten inconvintes. O primeiro de todo é que se vas a ver só cidades o coche pode convertirse nun incordio. De feito, se es de esas persoas que só queren visitar algunhas das cidades máis grandes e turísticas de Europa como Londres, París, Berlín, etc… e non te interesan as zonas fora dos grandes entornos urbanos, entón recoméndote que vaias en transporte público.

Carretera en el sur de Francia, Abril 2009
Estrada no sur de Francia, Abril 2009

Porque moverse en coche nas cidades moi grandes pode ser ás veces unha perda de tempo e cartos (perderse, non atopar onde aparcar, pagar moito polos aparcamentos, ….). Outra cousa mala de ir en transporte privado respecto ao público é a falta de interacción con xente local e outros viaxeiros durante os desplazamentos, ainda que penso que esto se compensa coa facilidade de acceder a zonas pouco turísticas no coche, que soen ser máis amables cos forasteiros.

Crossing The Arctic Cicle in Sweden
Atravesando o Círculo Polar Ártico en Suecia, xullo 2009

Mellor viaxar en coche propio ou de aluguer?

Depende sobre todo da distancia respecto a poboación de orixe e dos días que imos estar. Se por exemplo, dispoñemos de só 10 días para percorrer Suecia está claro que compensa o aluguer. Porén, se imos pasar 15 días na Bretaña francesa aconsello sen dúbida ir en coche propio. Personalmente, como moitas das miñas viaxes son de aproximadamente un mes, a maior parte das veces eu utilizo o meu vehículo particular.

Escocia, agosto 2010
Escocia, agosto 2010

Que documentación necesito se viaxo con meu propio coche?

Para os países da UE e afíns, necesito a mesma documentación que é obrigatoria aqui. O que si se debe levar a maiores, é a carta verde do seguro (se non vola envían á casa a podedes solicitar gratuitamente á vosa compañía de seguros) e o último recibo do seguro pagado. O carnet de conducir de aqui tamén é válido, polo que non fai falla pedir o carnet de conducir internacional.

Atravesando un puente abrible en Gotemburgo, Suecia, julio 2011
Atravesando unha ponte abrible en Gotemburgo, Suecia, xullo 2011

É necesario ampliar a cobertura do seguro?

Ainda que todos os seguros serios teñen que ofrecer asistencia en estrada incluída na póliza en toda a UE, é necesario preguntar na nosa compañía sobre os límite de cartos que temos na asistencia e se se pode ampliar, xa que en caso de accidente ou avería grave pode ser que teñamos que pagar nós parte do traslado do vehículo. Se se viaxa a menudo, pode ser interesante facerse socio dalgunha asociación automovilista como RACE ou RACC, que amplian a cobertura nestes casos.

Lago Leman, Francia y Suiza, agosto de 2011
Lago Leman, Francia e Suiza, agosto de 2011

Que accesorios debo levar no meu vehículo?

Aparte dos obligatorios aqui (triángulos, chaleco, …), en algúns países é tamén necesario levar cousas como extintor (Bélxica), alcolímetro (en Francia, son de un so uso e os venden en gasolineras) ou gancho para remolcar (países dos Balcáns).

Puerto de Larrau, Navarra, octubre 2009
Porto de Larrau, Navarra, outubro 2009

É recomendable facer algunha modificación no vehículo antes de partir?

Polo xeral non é necesario máis que facer unha boa revisión ao vehículo antes de sair (niveis, rodas, cambiar aceite e filtro se imos facer moitos quilómetros,…), pero pouco máis. O único se imos circular por países con moita neve no inverno (países escandinavos, ou zonas altas dos Alpes), onde poden obligarnos a levar pneumáticos de cravos. Por outro lado, se imos circular por zonas moi despobladas eu aconsello (aparte de circular co depósito cheo) levar unha roda de reposto de tamaño normal. Eu cambiei a miña de galleta por unha normal cando fixen a viaxe ao Cabo Norte, xa que no norte dos países escandinavos hai zonas con moi pouca poboación.

Islas Lofoten, Noruega, julio 2009
Illas Lofoten, Noruega, xullo 2009

Que normas de tráfico debo de coñecer para conducir por certos países?

Ainda que as normas de tráfico son bastante similares en toda a UE, pode haber certas variacións nalgúns países. Por exemplo, debemos fixarnos nos límites de velocidade, que ainda que nas vías urbanas é practicamente xeralizado os 50 km/h, si pode ser diferente en vías interurbanas (80, 90 ou 100 en función do país e estrada) e nas autoestradas (en Francia varía entre 110 e 130 dependendo da vía e da humidade, e en Alemaña nen sequera hai límite en moitos tramos das Autobahn). Nas fronteiras de cada país sempre existe un panel informativo con estes límites.

Austria, agosto 2011
Austria, agosto 2011

Outra cousa a ter en conta é a obrigatoriedade de levar as luces de cruce acesas todo o día nos países escandinavos e en moitos do leste de Europa. En outros, como Alemaña ou Holanda, só é recomendado o seu uso polo día. Tamén hai que fixarse na tasa de alcolemia, que ainda que na maioría dos países é a mesma que aquí, nalgúns do leste pode ser incluso de 0,0. De todos os xeitos, recomendo cumprir o máximo posíble as normas de cada país, non só por seguridade, senón tamén pola obrigatoriedade de pagalas ao momento.

Holanda, agosto 2008
Holanda, agosto 2008

En que consiste a pegatina ecolóxica?

De momento só é necesaria para o acceso ás cidades alemanas, ainda que é posible que non tarde moito en ser obrigatoria tamén noutros países. Así que se ides entrar nas cidades de Alemaña, debedes saber que en moitas delas só permiten o acceso a automóbiles que cumplan determinadas condicións anticontaminación. Se ides nun coche gasolina catalizado ou un diesel non moi antigo podedes chegar até o mesmo centro, ainda que tedes que levar posta na marxe inferior dereita a pegatina verde. A pegatina a podedes conseguir en moitos talleres dese país, ou incluso a través da delegación da TÜV (a ITV alemana) en Madrid.

Pegatina ecológica alemana
Pegatina ecolóxica alemana

Hai que facer algún trámite para cruzar as fronteiras?

Viaxando en coche ou moto, en todos os países de UE, acollidos no Tratado Schengen, non é necesario ningún trámite xa que están rexidos polo libre movemento de transportes e mercancías. Podo decir, que as fronteiras entre moitos países son practicamente inexistentes, e o único que vemos é un panel que nos indica o país e os límites de velocidade. Porén, nalgunhas teño visto algún control aleatorio da policía, supoño que para o control de contrabando, inmigración, …

Pirineos franceses, diciembre 2011
Pirineos franceses, decembro 2011

En que países europeos hai peaxes e cuais son as formas de pago?

Poucos países de Europa non teñen ningún tramo de peaxe. Que eu me lembre, non teñen peaxes Alemaña, Bélxica, Luxemburgo e pouco máis. Outros, como en Holanda, Suecia, Dinamarca ou Reino Unido, as autoestradas son gratuitas, ainda que pode haber algún túnel ou ponte de pago. Despois hai varios países como Suíza, Austria ou Eslovenia que hai que mercar unha pegatina nas gasoliñeiras (con duracción variable en función do país, por exemplo en Austria se pode comprar para un mínimo de 10 días, e outros como Eslovenia hai unha única viñeta para un ano).

Pegatina para los peajes en Austria
Pegatina para os peaxes en Austria

Noruega nas entradas de algunhas localidades, e Portugal nas autovías, teñen un sistema de pago automático no que hai que poñer un aparatiño que che carga o importe á conta bancaria, aínda que no caso de Noruega tamén se pode pagar nas gasoliñeiras ou despois por banco cun recargo (ate te mandan unha carta á casa do teu país ca conta onde facer o pago). No resto dos países, teñen un peaxe similar ao de aquí nas autoestradas, aínda que en moitas de elas non hai personal nas cabinas de pago e en algunhas non hai máis remedio que pagar con tarxeta de crédito (e coidado, porque hai sitios onde non aceptan as de débito).

Austria, agosto 2005
Austria, agosto 2005

Son os combustibeis moito máis caros que aquí?

Excepto en Andorra e en Luxemburgo no ano 2008, nunca estiven nun país de Europa cos combustibles máis baratos que aquí. Nalgúns casos, como Italia, teñen uns precios altísimos. Cando fagades o presuposto da viaxe, tende en conta sempre que ides gastar bastante máis en carburante que aquí.

Cerca del Cabo Norte en Noruega, julio 2009
Preto do Cabo Norte en Noruega, xullo 2009

Como son as estacións de servizo e cual é o método de pago?

En todos os países dos que falo nesta entrada soen ter unha boa rede de estacións de servizo e en moitos con mellor calidade de combustible que aquí. Só hai que non apurar moito o depósito en certas zonas pouco poboadas como pode ser o norte dos países escandinavos. En case todos os países, é moi raro que haxa un servizo atendido e non hai máis remedio que botar nós o carburante ao vehículo. Respecto ao método de pago, recomendo usar sempre tarxeta, para non levar cartos en metálico. Tamén teño visto gasoliñeiras sen nengún persoal, onde se paga metendo a tarxeta nunha especie de caixeiro automático no surtidor. Este tipo de estacións son moi comúns en Francia; e en certos países como Suecia, teñen un prezo bastante inferior as estacións de servizo convencionais.

Eslovenia, agosto 2011
Eslovenia, agosto 2011

Como é o estacionamento en moitos países?

En moitos países, teñen un sistema de pago parecido a zona azul de aquí, con parquímetros onde poñer a moeda ou tarxeta. Noutros, hai que comprar un disco no que hai que poñer a hora de chegada, xa que hai zonas con tempo de estacionamento limitado. En moitos casos, recomendo ir directamente a un aparcadoiro público de pago como os de aquí, para non andar pendentes da renovación do tícket, e ademáis nos esquecemos de posibles multas ou roubos. En ocasións, son máis baratos que aquí.

Tunel en Mónaco, abril 2009
Túnel en Mónaco, abril 2009

Que podo facer para aforrar diñeiro na viaxe?

Viaxar en coche ten moitas vantaxes no que respecta a aforrar cartos. Neste senso, recomendo levar material de acampada, para reducir considerablemente os costes de aloxamento. Se viaxamos en furgoneta, ou incluso nun coche familiar, temos a vantaxe de durmir no interior do vehículo. Eu mesmo, como sempre tiven coches familiares, en moitos casos durmimos dúas persoas poñendo un colchón enrollable na parte de atrás do coche, como podedes ver nesta foto.

Coche cama
Coche cama

Outra forma de aforrar é utilizando algún ferri para evitar facer quilómetros por estrada e noites no camiño. Repecto ao combustible, recomendo non utilizar as estacións de servizo das autoestradas (son algo máis caras), e nalgúns países como Francia, é mellor repostar nas gasoliñeiras que teñen moitos centros comerciais, moito máis baratas. Por último, e esto o digo por experiencia, en poucos casos recomendo evitar os peaxes, xa que polo xeral as vías alternativas gratuitas soen ter moito tráfico, pasan por nucleos de poboación, etc… e o que aforramos na peaxe o gastamos en tempo, combustible ou posibles multas… ou acabamos perdéndonos e dando voltas buscando o camiño.

Suiza, agosto 2011
Suiza, agosto 2011

Que consideracións hai que ter nos países que se conduce pola esquerda?

Afortunadamente, en Europa só se conduce pola esquerda no Reino Unido e Irlanda. Non é que sexa moi complicado, xa que penso que é cuestión de adaptarse, ainda que os primeiros quilómetros teremos que ir un pouco máis atentos do normal, especialmente nos cruces e rotondas. Tamén debemos adaptarnos ás distancias que poñen nos paneis e aos límites de velocidade, xa que veñen en millas.

Nota no salpicadero cos límites máis comúns de millas por hora pasados a quilómetros por hora
Nota no salpicadeiro cos límites máis comúns de millas por hora pasados a quilómetros por hora

Se alugamos o vehículo, teremos que acostumarnos a manexar o cambio de marchas coa man esquerda, pero teremos a vantaxe de levar o volante na dereita e o velocímetro en millas. Se imos no noso propio coche (só recomendable se estamos moitos días alí), hai que poñer unha pegatina nos faros para non deslumbrar cando levemos as luces de cruce acesas (ver foto), e recomendo ademáis levar escrito nunha zona visible do salpicadero os equivalentes de velocides en millas e km/h para non pasarnos ningún límite de velocidade.

Adhesivo para adaptar a luz dos faros á circulación pola esquerda
Adhesivo para adaptar a luz dos faros á circulación pola esquerda

Que teño que ter en conta á hora de alugar un vehículo?

O primeiro que recomendo se alugades vehículo no estranxeiro é que vos decidades por unha compañía de certo prestixio. Ainda que as veces soen ser un pouquiño máis caras que outras, penso que compensa, especialmente cando hai algún problema. De todos os xeitos, sempre se debe revisar ben o contrato de aluguer e fixarse ben se en caso de accidente temos que pagar unha franquicia (recomendable se a franquicia non é moi grande, xa que o aluguer será máis barato) e se imos desplazarnos por varios países ver cales inclúe o seguro. Se viaxades en temporada alta, é boa cousa reservar antes o vehículo, e recordade que en moitos casos vos esixiran unha fianza a cargo dunha tarxeta de crédito. Por último, antes de coller o coche e xusto antes de deixalo, botarlle un vistazo aos posibles rascazos que ten o coche para que non vos responsabilicen a vos.

La Toscana en coche de alquiler, Italia, diciembre 2012
A Toscana en coche de aluguer, Italia, decembro 2012

Algún consello no referente á seguridade contra os roubos?

Polo xeral, viaxar por Europa é bastante seguro. De feito, nos países do centro e norte de Europa podo decir que son máis seguros que aquí en moitos aspectos. No resto dos países, compre ter as mesmas normas básicas propias do sentido común que cando estamos aquí: non deixar cousas de valor á vista ao estacionar, evitar os barrios marxinais, etc…

Puente 25 de abril en Lisboa, Portugal, diciembre 2009
Ponte 25 de abril en Lisboa, Portugal, decembro 2009

Hai diferenzas na forma de conducir entre os países?

Os conductores do centro e norte de Europa son bastantes cumplidores coas normas de circulación, e pódese decir que non o son tanto os do sur e o leste, ainda que non hai que asustarse xa que en ningún momento chega a ser perigoso. Persoalmente, penso que os conductores franceses son os máis cumpridores e os italianos os que menos, pero, repito, por toda a UE pódese conducir con tranquilidade.

Atasco en Florencia
Atasco en Florencia

Como debo levar a equipaxe con seguridade?

Se viaxamos moitos días, é normal que levemos moita equipaxe, en especial se levamos material de acampada ou bicicletas. Para evitar sancións, non debemos levar o equipaxe solto polo vehículo e debemos separar a zona de carga da dos pasaxeiros cunha rede. En moitos casos é recomendable levar un cofre na baca para aliviar o espazo do habitáculo. Se levamos bicicletas, o mellor é levalas suxeitas cun equipo homologado. Eu penso que o mellor sistema é o portabicicletas que se acopla ao remolque do coche, e ainda que a instalación é cara e ademáis as bicis van no exterior, é mellor sistema que levalas no teito (aumenta moito o consumo e é un perigo ao entrar nos parquins) ou colgadas do portón (non deixa ver as luces en moitos casos). Persoalmente eu opto por levalas no interior do coche, ben amarradas, xa que non afectan ao consumo e non están expostas a roubos. Non sei se é do todo legal (penso que si ao ir atadas), mais até o día de hoxe nunca tiven problemas.

Cabaña en Loftahammar
Cabaña en Loftahammar, Suecia, xullo 2012

Suxerencias

E estes son as que eu considero as 20 cousas máis importantes para conducir por Europa; e xa sabedes que como é habitual neste blog, se tedes algunha duda, queredes deixar aquí algún consello máis, ou simplemente queredes comentar ou compartir unha viaxe vosa similar, non dudedes en poñer un comentario.

Ademáis, aquí podes consultar varios diarios de viaxe con distintos percorridos, gastos, suxerencias, …

Viaxe ao Cabo Norte

Viaxe á Escocia e Irlanda

Viaxe aos fiordos noruegos, Austria, Eslovenia, norte de Italia, …

Viaxe por Europa en coche e algo en bici

Consellos para viaxar por Francia en coche con pouco diñeiro